Quem já viu (e lembra) o filme “Patch Adams”, de 1998, já reconhece certa verdade no título desse texto. Protagonizado por Robin Williams, a produção contou a história, em forma de comédia dramática, do médico norte-americano Hunter “Patch”Adams e a contribuição que ele deu ao mundo da medicina. Não cabe entrar em muitos detalhes do filme agora, mas como indicado no início do texto, quem lembra do filme também consegue lembrar o trabalho que Patch Adams procurava desenvolver: aumentar, da melhor maneira possível, o bem-estar e bom-humor dos enfermos.
Não é de hoje, nem daqui
Por motivos semelhantes, está se tornando cada vez mais comum a presença de palhaços em ambientes hospitalares, realizando a chamada palhaçoterapia. Na verdade, em alguns lugares, a relevância dessas pessoas se tornou tão enfática, que sua presença acabou sendo vista como necessária. É o caso da província de Buenos Aires, na Argentina, que promulgou uma lei, em 2015, que tornou obrigatória a presença desses profissionais em hospitais infantis localizados dentro da província.
Hospital também é lugar de palhaços
Esses animadores são quase sempre associados à festas, diversão, e “palhaçadas”. E num hospital eles não se associam à coisas necessariamente diferentes, porém estão lá por motivos mais nobres. A maior parte desses grupos lida com crianças enfermas (principalmente aquelas atingidas por doenças graves), no sentido de criar contrastes em suas vidas: trazer alegria e diversão ao ambiente hospitalar, que geralmente é carregado de aflições.
Foto: reprodução/ pinterest
O cuidado com as emoções e com a alegria dos pacientes, principalmente das crianças enfermas, é o que motiva a atuação dessas pessoas. Não é de surpreender que um ambiente “carregado” de diagnósticos ruins fique com um “baixo astral”, mas é exatamente por isso que os palhaços atuam nos hospitais, procurando levar gargalhadas a quem, talvez, não consiga ver muitos motivos para sorrir.
Sorrir não tem hora, nem lugar
Um hospital não precisa ser o lugar sério onde risadas não são permitidas. Se for pelo bem-estar de quem precisa, qual o problema dessas expressões de alegria ultrapassarem as paredes e chegarem a todos os quartos? A palhaçoterapia é um trabalho admirável que mostra o quão bom é sorrir, principalmente quando não parece haver motivos para isso. Que bom que lugar de palhaço não é só em festa, não é mesmo?
Fontes: BBC, DespertandoSorrisos