A hora da história, traz consigo o encantamento dos mundos onde o impossível acontece, onde sonho e realidade se misturam em um mágico faz de conta.
Para se contar história, principalmente, deve-se conhecer bem tal história, seja aquela que você ouve desde criancinha, ou na divulgação de um livro é necessário o conhecimento, o domínio sobre a ordem fatídica dos acontecimentos.
Um "contador de histórias" não precisa se prender, se forçar a decorar a história palavra por palavra, embora deva sempre manter-se respeito pelo autor e o que ele escreveu, basta que o narrador conheça bem os fatos e acontecimentos e tenha a sensibilidade de entrelaçá-los se que os desfigure, ou seja, mantendo-se o sentido original. Lembrando sempre que o contador de histórias não é um criador. Ele apenas narra contos já contados e por tanto não deve perder "o fio da meada".
Mantenha sempre o domínio de seu espaço, não deixando-se estático frente aos ouvintes. Movimente-se, sem exageros, é claro, pois movimentos e expressões dão maior vivacidade e verdade à história.
Alguns especialistas ditam uma regra que não se mostra muito abrangente. Dizem que as roupas do contador de histórias devem ser discretas, em tons neutros para não roubar atenções. Claro que não se vai contar "Causos de Assombração a Beira do Fogão a Lenha" vestido de palhaço, mas não há mal algum em se vestir de princesa, fada e até de palhaço em uma festa temática levando histórias que também se apoiem no figurino.
De resto, basta a certeza de que seus ansiosos expectadores nem vão se importar com aquela engasgadinha,ou "gaguejada" no meio da apresentação e que você vai, com certeza estar contribuindo para um pedacinho do mundo ser melhor e muito mais feliz.